A Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) nasceu em 29 de julho de 1943, na capital de Pernambuco. Impulsionado pela solidariedade, o estudante de Direito Felipe Tiago Gomes (dir), junto com amigos também universitários, fundaram a primeira Escola Cenecista do país. Na época não havia nenhuma assistência aos jovens que precisavam trabalhar, pois as escolas de 2º grau atendiam apenas as elites e, por isso, não havia escolas que tivessem aulas no período da noite.
Na época, esse movimento era chamado de Campanha do Ginasiano Pobre. O trabalho voluntário de seus idealizadores se propagou pelo Brasil, comemorando adesões e compromissos - que inicialmente abrigava pedidos de ajuda e orientações para a criação de unidades escolares da CNEC reconhecida como o mais expressivo movimento de educação comunitária existente na América Latina.
Assim, a Instituição nasceu com o objetivo de levar o desenvolvimento às comunidades e oferecendo oportunidades aos jovens de terem acesso ao conhecimento e habilidades necessárias para vencer os obstáculos, impostos pela sociedade, da época, que estava em constantes mudanças. O projeto cenecista fundou seus alicerces no fazer educação com qualidade, desde que não bastava proporcionar o acesso ao conhecimento - a motivação era, sobretudo, promover a transformação.
O projeto cenecista fundou seus alicerces no fazer educação com qualidade, pois que não bastava proporcionar o acesso ao conhecimento - a motivação era, sobretudo, promover a transformação. Para que uma escola cenecista fosse aberta em algum lugar, primeiro teria que haver um Conselho Comunitário, para que haja uma interação entre a Escola e a Comunidade.
No ano de 1960, quando fazia exatamente 17 anos que Felipe Tiago Gomes tinha implantando a primaeiraescola cenecista, foi criado um conselho comunitário, com apenas homens, na cidade de Redenção, onde o líder era o prefeito da época, José Alberto Mendonça de Sousa. No dia 29 de julho de 1960 nasceu o Colégio São Luiz que posteriormente se tornaria o Centro Educacional Cenecista Perboyre e Silva. Do grupo que ajudou na fundação, apenas o senhor Raimundo Franco permanece vivo. No ano seguinte à fundação, foi criada a diretoria, e seu primeiro diretor foi Paulo Pereira Viana, tendo como vice Dona Maria Helena Russo. Na época, a diretoria não possuía uma espaço físico, então funcionou em uma sala da Escola Padre Saraiva Leão, com 57 alunos no 5º ano fundamental.
A escola teve mais quatro diretores sendo eles: Francisco Franco Pereira, Maria José Carlos Martins, Maria Helena Russo e Rosângela Maria Alves Milhome. Porém, as diretoras Maria Helena Russo e Rosangela Alves trabalham juntas até os dias de hoje. Maria Helena está desde a fundação e, assim, segundo seus cálculo, passaram por sua orientação, ou, como ela mesma coloca “por suas mãos” mais de 16 mil alunos.
Atualmente o Perboyre e Silva tem mais de 300 alunos e contem sede própria com mais de trinta salas, laboratório de informática, biblioteca, cantina, refeitório, pátio, quadra poliesportiva e duas piscinas